Cidade no interior de Pernambuco proíbe o uso do celular

Uma cidade do interior de Pernambuco começa a temporada de caça ao celular. Se você pensa que vai pode sacar seu aparelhinho onde quiser, esqueça: você pode estar contra a lei.


Petrolina fica no sertão de Pernambuco e, mesmo sendo uma cidade do interior, acompanha as tendências da tecnologia. Principalmente no quesito smartphone: não é difícil encontrar pessoas mexendo nos benditos aparelhos a toda hora e em qualquer lugar, até quando não se deveria. Tem gente que não olha para onde anda, que se arrisca cometendo uma infração de trânsito ou que se distrai onde o bom senso, por si só, já pede atenção.

"Eu acho chato a pessoa ficar atendendo o telefone celular em velório, na sala de aula, em hospitais e na igreja é uma falta de respeito com Deus e com quem está participando da missa", diz a funcionária pública Raiane da Silva Brito.

Flagramos a comerciante Edna Rodrigues Soares com o celular justamente na igreja. Ela se justificou: “No meu celular eu tenho liturgia, para acompanhar a celebração".

Já imaginou, no meio de uma missa, aquele silêncio, só o padre falando lá na frente e de repente aquele toque insistente chama a atenção de todo mundo? Isso estava se tornando frequente e foi preciso criar uma lei que proíbe o uso dos celulares nas igrejas e em outros locais onde a concentração é essencial.

"Leis como essa podem beneficiar os espaços celebrativos, os espaços de cultos", defende o pároco Francisco Pereira Cavalcanti.

Além das igrejas e templos, fica proibido o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos em salas de aulas, bibliotecas, teatros, cinemas, auditórios, postos de combustíveis, no IML e em hospitais e clínicas. Os aparelhos não podem nem ficar no modo silencioso, tem que desligar mesmo.

"Nós criamos essa lei após ouvir as reclamações da sociedade, da comunidade, pelo uso indevido de telefones celulares e de equipamentos eletrônicos", explica o vereador Pérsio Antunes (PMDB), autor da lei.

Pelas ruas, os moradores da cidade dizem concordar com a lei. “Eu aprovo, porque acho que é uma falta de respeito a gente estar em um ambiente que tira a atenção das outras pessoas", afirma a dona de casa Keitiany.

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